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"Quem sabe se não foi para um momento como este..."

  • Foto do escritor: Helen Loch Apolinário
    Helen Loch Apolinário
  • 19 de out. de 2022
  • 3 min de leitura

Outro dia, retornando do trabalho, me veio a memória a história do livro de Ester, que está na bíblia.

Fazendo um paralelo com os dias atuais, temos vivenciado um conflito de ideias entre os influenciadores cristãos que defendem sua posição e aqueles que dizem que não irão se manifestar, e ainda outros que criticam os que se manifestam ou não.

Alguns condenam a expressão “é melhor ser frio ou quente, do que morno”, quando usada como apelo àqueles que ainda não se posicionaram.

Mas, o que quero trazer à reflexão [que serviu PRIMEIRAMENTE para MIM] é que Deus pode, de fato, ter nos dado alguma influência [todos influenciamos algo ou alguém e não necessariamente nas redes sociais], para que possamos abençoar/ ajudar o SEU povo.

Eu me policio muito se devo ou não falar, pois não quero, de forma alguma ofender pessoas que pensam de forma diferente de mim. Ocorre que a perseguição à cristãos e a liberdade de expressão são fatos vivenciados por países vizinhos, como Venezuela e Nicarágua e, infelizmente, observamos casos recentes em nossa sociedade brasileira.

O livro de Ester, cujo assunto principal são as relações políticas entre os personagens da história, nos apresenta lições importantes sobre o atual cenário brasileiro.

A censura aqui já está sendo uma realidade. Ontem mesmo vimos o noticiário a respeito da censura PRÉVIA a uma produção da @brasilparalelo, além da desmonetização de alguns canais até o 2º turno (ou seja, não basta censurar, é preciso secar a fonte de recursos de qualquer oposição). Na semana passada vimos o TSE censurando outro conteúdo também da Brasil Paralelo, alegando NÃO SER fake news, mas que poderia gerar uma falsa interpretação.

Diante da atual situação, me pergunto: até quando poderemos LIVREMENTE manifestar nossa fé e opiniões por meio das redes? Até quando poderemos nos assumir como cristãos e contra pautas ideológicas nas faculdades? Até quando poderemos pregar o que a bíblia diz? Até quando poderemos dizer EXPRESSAMENTE que apoiamos ou somos contra as ideais de um ou outro político?

Gostaria de fazer um parêntese nesse momento: se grande parte da sociedade rejeita uma política de ideologias conservadoras (ditas de direita), quão maior rejeição se tem em relação ao evangelho genuíno. “A mensagem da cruz é loucura para os que estão sendo destruídos, porém para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus” (1 Coríntios 1:18).

Ester articulou uma ação política, com a finalidade de persuadir o rei em favor do seu povo. No passado recente não víamos uma bancada evangélica tão forte como é hoje. É preciso entender o que fez emergir essa participação política dos evangélicos. Com base nas palavras de Isaac Newton aprendemos que “para toda ação existe uma reação de igual amplitude e sentido oposto”, ou seja, a partir do momento que os políticos em ação pautaram políticas ameaçando os valores defendidos pelo cristianismo, especialmente em relação à família, educação de crianças, liberdade de expressão religiosa e direito a vida, iniciou-se uma reação dos evangélicos contrária ao sistema.

Ester não tinha nada, até então, contra Hamã, porém, a partir do momento que ele se demonstrou uma ameaça a seu povo, Ester tomou uma posição.

Não foi por livre e espontânea vontade, mas por um alerta de Mardoqueu, que lhe enviou uma carta dizendo “pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento surgirão de outra parte para os judeus, mas você e a família de seu pai morrerão. Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha?” (Ester 4:14)

Quando Mardoqueu enviou uma carta à Ester, ele lembrou a ela que não era por estar no palácio que seria poupada.

Não é sobre gostar ou não do candidato “A” ou “B”, mas entender que nossa liberdade religiosa se encontra sob ameaça.

Estive pensando sobre alguns pastores que vem “gritando” nas redes sociais sobre os tempos vindouros e que a censura seria uma ameaça. Hoje, eu vejo que ela já não é mais uma AMEAÇA, é uma REALIDADE.

Esse post não é para lhe dizer o que deve ou não fazer, mas para lembrá-lo que Deus nos coloca em posições, muitas vezes, para momentos como esse.

O sal serve para preservação... para que as coisas não apodreçam.

 
 
 

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